Acordos com o governo significam pequeno avanço
No último dia 31 de agosto, encerrou-se o prazo do governo para enviar propostas orçamentárias à Câmara Federal. Até chegar a este dia os servidores federais, através de seus sindicatos e da Condsef, realizaram inúmeras manifestações e atividades de pressão em busca de conquistas. No entanto, faltou maior engajamento dos trabalhadores e a luta que deveria ser de todos muitas vezes pareceu só de alguns. As rodadas de negociação, iniciadas ainda no governo Lula, pareceram infindáveis, a medida que o governo empurrava para frente decisões naquele momento urgentes. O fato é que, para ampliar conquistas a mobilização e a participação precisam ser geral.
De qualquer maneira, foi um mínimo avanço em uma luta que não pode parar. Entre os setores da base da Condsef que tiveram acordos aprovados pela maioria dos trabalhadores e assegurados a partir de julho de 2012 estão FNDE, Inep, Ciência e Tecnologia, Inmetro, Tecnologia Militar, PGPE, CPST e carreiras correlatas – estes, juntos, somando doze categorias. Mobilizados e paralisados em diversos estados, servidores do Ministério da Cultura asseguram ainda um protocolo de intenções que deve ser analisado em assembleias. No total, quase 500 mil servidores entre ativos, aposentados e pensionistas tiveram recomposições salariais (ainda insuficientes, porém consideradas emergenciais) enviadas ao Congresso Nacional. O próprio Ministério do Planejamento reconhece que este foi um primeiro passo dado em direção a reestruturação de carreiras e correção de distorções salariais no Executivo Federal.
É importante ressaltar que todos os termos de acordos enfatizam a continuidade das negociações independente do que foi acordado, então, é necessário continuar a mobilização para garantir o cumprimento dos mesmos. Clique aqui e confira um resumo de cada termo.
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