No Ceará servidores do INCRA e Funasa intensificam a mobilização da greve
A partir desta segunda-feira, 2 de julho, os servidores federais no estado do Ceará tem legalmente, o direito de iniciar greve por tempo indeterminado. A data de hoje cumpre o prazo exigido desde a realização da assembleia para deliberar greve, para informação dos gestores e da população.
Com essa informação, os servidores do INCRA iniciaram o movimento paredista no órgão. Com cerca de 30% totalmente paralisado, os servidores estão organizando um comando de greve local e um calendário de atividades. Na manhã de hoje realizaram assembleia no pátio do órgão para apresentar os informes da situação da greve em todo o país, assinar o ponto de greve e conscientizar os demais trabalhadores da necessidade de adesão.
Os servidores da Funasa (Superintendência Regional)também realizaram assembleia para discutir a deflagração da greve na manhã desta segunda. Novo encontro no órgão acontecerá na quarta-feira, dia 4, a partir das 9h30.
A CONDSEF disponibiliza em seu site um panorama geral da greve. Acesse clicando aqui.
De acordo com informações da CONDSEF, nesta segunda-feira, as Agências Reguladoras e DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), aprovaram um calendário de mobilização em uma plenária unificada com a participação da Condsef, Sinagências, Fenasps, CNTSS e CUT – além do fórum das associações das Agências do DF e Rio de Janeiro e Associação dos Servidores do DNPM. A categoria entra em estado de greve hoje e pode aprovar paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 16 de julho caso o governo não apresente propostas concretas e não haja avanços nas negociações. A adesão dos servidores das Agências e do DNPM reforça o movimento de mobilização dos servidores. A greve na base da Condsef já atinge 20 estados e o Distrito Federal e segue em ritmo crescente.
Além dos servidores da base da Condsef já com paralisação em setores como Incra, Funai, Funasa, Saúde, Previdência Social, Trabalho e Emprego, Justiça, Area Ambiental, Cnem, Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Fundo da Marinha Mercante, Arquivo Nacional, Integração Nacional e outros, também estão em greve os professores e técnicos administrativos das Universidades, servidores do IBGE e das Relações Exteriores. Promovendo operação padrão, auditores fiscais, servidores do Inpi e Inmetro também participam do movimento. (Com informações da Condsef)
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