Cinquenta cidades terão segundo turno no país; 17 são capitais
Com quase a totalidade dos votos apurados, 50 cidades terão segundo turno no país, entre elas, 17 capitais, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova eleição está marcada para o dia 28 de outubro.
O segundo turno é possível em 83 cidades do país onde há mais de 200 mil eleitores. Destas, 33 definiram seus prefeitos no primeiro turno neste domingo (7).
Somente duas capitais, Palmas e Boa Vista, não podem ter segundo turno.
Nas eleições de 2008, 15 capitais elegeram prefeitos no primeiro turno. Na ocasião, 20 concorriam à reeleição e 13 conseguiram um segundo mandato.
Reeleitos nas capitais
Nas capitais, oito candidatos que disputavam a reeleição nas capitais, quatro foram reeleitos: Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro, Márcio Lacerda (PSB), em Belo Horizonte; Paulo Garcia (PT), em Goiânia; e José Fortunati (PDT) de Porto Alegre.
Entre os candidatos à reeleição nas capitais, apenas Luciano Ducci (PSB), em Curitiba, não foi ao segundo turno. João Castelo (PSDB), em São Luís; Elmano Férrer (PTB), em Teresina; e Roberto Góes (PDT), Macapá, disputam o segundo turno, que acontece no dia 28 de outubro.
Avanço
Dois partidos registraram incremento na quantidade de prefeitos: o PT, que elegeu 550 em 2008 e passou para 628 eleitos no primeiro turno deste ano, e o PSB, que conquistou 308 prefeituras no primeiro turno da última eleição e agora terá 436, sem contar o segundo turno.
O PSD, que participa da primeira eleição municipal desde sua criação, foi o quarto partido com melhor desempenho em número de cidades conquistadas: 494. O PSOL fez um único prefeito nestas eleições.
Votação por partido
Apesar de o PMDB ser o partido com mais prefeitos eleitos, a legenda mais bem votada foi o PT, que recebeu mais de 17,2 milhões de votos válidos em todo o país para o cargo de prefeito, o equivalente a 12,46% do eleitorado nacional. O PMDB foi o segundo colocado com 16,7 milhões de votos (12,07% do eleitorado).
O partido menos votado foi o PCO, com 4,2 mil votos, e não atingiu nem 1% dos eleitores do país.
Fonte: Portal G1
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