Centrais tem uma semana para formatar propostas sobre o direito de greve dos servidores
Representantes das centrais sindicais estiveram reunidos no último dia 12, em Brasília, com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para discutir a regulamentação do direito de greve no serviço público. Na visão das centrais o projeto do qual Jucá é relator tem diversos problemas, inviabilizando, praticamente, qualquer possibilidade de greve no serviço público.
Durante a conversa, as centrais destacaram alguns pontos do projeto, dentre eles o que prevê percentuais mínimos, dependendo da categoria, de 50, 60 e 80% do efetivo trabalhando durante uma paralisação, o que faria o movimento perder o sentido.
Os servidores federais não são contra a regulamentação do direito de greve, mas o formato que está sendo apresentado acaba com este direito.
De acordo com Paulo Barela, da CSP Conlutas, é necessário que haja “uma combinação entre negociação coletiva, regulamentação da Convenção 151 da OIT combinado com o amplo direito de greve, ainda que regulamentado”.
O Senador combinou o prazo de uma semana para as centrais apresentarem suas propostas.
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