Servidores organizam a luta de 2015
Poucos dias antes do 2º turno das eleições presidenciais, a presidenta Dilma Rouseff assumiu um compromisso com entidades representativas dos servidores públicos: estabelecer uma agenda propositiva para debate de onze pontos considerados fundamentais para o avanço na discussão de políticas públicas. As propostas apresentavam-se como capazes de garantir reconhecimento aos trabalhadores do setor e investimentos adequados para assegurar serviços públicos de qualidade para a população.
Parte dos servidores apoiou a presidenta, não na ideia do “toma lá dá cá”, mas acreditando que o seu projeto era, de fato, uma alternativa bem melhor que a do outro candidato.Com a eleição ganha e a presidenta reeleita, é hora de começar a cobrar o cumprimento dos pontos da agenda.Confira:
- Definir instrumentos de gestão para identificar e corrigir as distorções salariais que ainda existem;
- Definir diretrizes gerais de carreira;
- Concluir o processo de readmissão dos Demitidos e Anistiados do governo Collor;
- Estudar a incorporação às aposentadorias da média dos valores das gratificações dadas aos salários nos cinco anos anteriores à saída do funcionário do serviço ativo;
- Avançar no diálogo com os servidores públicos;
- Ampliar os concursos públicos para recompor a mão de obra, pois nos próximos quatro anos cerca de 60% dos servidores poderão se aposentar, e manter a política de expansão dos serviços públicos;
- Recompor as perdas inflacionárias dos benefícios dos servidores públicos federais (auxílio-alimentação, saúde, creche etc);
- Definir uma política salarial para os servidores que permita a recomposição de perdas inflacionárias;
- Continuar a política de substituição de mão de obra terceirizada no serviço público por servidores concursados;
- Perseguir a isonomia de benefícios entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
- Cumprir pontos eventualmente pendentes dos acordos coletivos firmados com os servidores federais.
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