“Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos…”
Como cantou Beto Guedes, setembro é tempo de boas novas. Mas não amanhecemos com novidades positivas neste 1º de setembro. As manchetes dos principais jornais do país noticiam um orçamento para 2016 que prevê déficit. Dentre outros cortes e aumentos de impostos o Ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) anuncia que “hoje o principal desafio fiscal do Brasil é controlar o crescimento dos gastos obrigatórios da União”. Na prática, além da redução de ministérios, significa que haverá discussão de gastos com a Previdência, com a saúde, com funcionários públicos, dentre outros, disse o ministro.
Notem: haverá discussão de gastos sobre funcionários públicos. Sem contexto isso poderia significar avanços em nossas pautas, mas, dificilmente será, visto que a proposta é diminuir custos.
É hora portanto de reforçar a luta. Não podemos ficar com o ônus da crise. O governo tem várias pautas de nossa campanha salarial para considerar. A reestruturação de órgãos e carreiras é uma delas. A recomposição salarial também está no bojo. Não podemos ver minguar o poder aquisitivo do servidor federal do executivo a cada reajuste inferior à inflação. Não podemos deixar que ao “cortar a própria carne” o governo aperte ainda mais o cinto do serviço público federal.
Precisamos de respeito e valorização, o que só é possível com investimento. Já passa da hora dos governos compreenderem isso.
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