Mais um ataque: Planalto desautoriza reajuste em 1º de janeiro, veta abono de permanência e suspende concursos públicos
Enquanto a espera era pela minuta de um acordo já firmado com servidores federais na semana passada, o que veio, ao invés disso, foi mais uma enxurrada de cortes. A Secretaria de Relações do Trabalho informou à Condsef ontem (14) que a previsão inicial de reajuste a partir de 1º de janeiro de 2016 foi desautorizada pelo Palácio do Planalto. De acordo com o Planejamento, um acordo só será possível se os servidores aceitarem reajuste a partir de agosto de 2016. Além disso, o governo anunciou ainda a suspensão de concursos públicos e o fim do abono de permanência.
O sentimento de frustração e revolta perpassa todos os servidores, que, já desgastados do longo processo de negociações, haviam autorizado a Condsef a firmar acordo para um reajuste de 10,8% em dois anos considerando a previsão de implantação dos valores a partir de 1º de janeiro de 2016. A hora agora é de avaliação e reorganização da luta. Em breve traremos novas informações diante do quadro que se apresenta.
Na foto, paralisação hoje (15) no núcleo do Ministério da Saúde, com os servidores já cientes da péssima novidade que pegou a todos de surpresa na noite de ontem.
Clique aqui e leia o artigo “Escolheram o serviço público e o servidor como alvos do ajuste” escrito por Antônio Augusto de Queiroz, no site do DIAP.
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