24 setembro 2015

Mesa de Análise de Conjuntura debate pacote econômico e luta dos trabalhadores


Na mesa de análise de conjuntura internacional e nacional, na tarde do dia 23, contamos com a participação do dirigente nacional do MST João Pedro Stédile, o membro da CSP Conlutas Paulo Barela, e o professor Eudes Bayma. As palestras foram marcadas pela pluralidade de ideias, que fortalecem a luta dos trabalhadores.

Em sua fala, o professor Eudes Bayma enfatizou que só a luta dos trabalhadores é capaz de conseguir direitos para a classe, e que a categoria dos servidores federais deve se manter unificada para aumentar os ganhos. Mostrou-se, ainda, contra a política econômica de Levy e da burguesia.

Paulo Barela destacou, por sua vez, que a união da classe trabalhadora para fazer uma greve geral no país é uma das saídas para derrotar os projetos econômicos da burguesia. “A crise mais uma vez só atacou quem não tem culpa por ela: os trabalhadores. Nós não podemos aceitar isso”, disse Barela.

Já o dirigente do MST João Pedro Stédile acredita que o momento atual é de se organizar para dar prejuízo ao trabalhador. “A força da classe trabalhadora só se expressa na greve, quando causa prejuízo ao inimigo. Tem que ocupar, fazer manifestação, paralisar o trabalho… porque ninguém vai substituir o trabalhador”, enfatizou.

O debate teve fim após as mais de vinte inscrições do plenário e as respostas dos palestrantes.

Sobre a agressão fascista a João Pedro Stédile:

Quando desembarcava no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, para vir ao 11º Congresso do SINTSEF/CE e para uma palestra na Casa Amarela Eusélio de Oliveira, João Pedro Stédile foi atacado por um grupo organizado de extrema direita que invadiu seu espaço pessoal proferindo xingamentos e com movimentos agressivos para com o militante.

Gostaríamos de prestar nosso apoio e solidariedade a Stédile e de manifestar nossa profunda admiração à professora Adelaide Gonçalves, que em nenhum momento saiu do lado do amigo e enfrentou os que se diziam manifestantes. Mais ainda, manifestamos nosso apoio ao funcionário do SINTSEF/CE Alexandre Nascimento, que também estava no local a trabalho e foi mais um trabalhador agredido.

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