Mariana (MG), a política e o sucateamento do serviço público
No anos de 1997, governo de FHC, a então Companhia Siderurgica Vale do Rio Doce foi privatizada virando a Vale. Na época, inúmeras irregularidades foram apontadas no processo de privatização, principalmente no que diz respeito ao “preço de banana” pelo qual a estatal foi repassada ao empresariado (saiba mais aqui). O que se vê hoje é que há uma forte relação entre lucro e descuido. Ou melhor, entre política, benefícios e negligência. Explicando melhor: hoje, há apenas “4 fiscais em Minas Gerais para verificar mais de 730 estruturas de barragens”, como informa matéria da CBN. Chegamos em uma tecla na qual tocamos há anos: o sucateamento do serviço público. Nesse caso há um agravante, esse número reduzido de fiscais foi provavelmente intencional, justamente para a Vale ficar livre da fiscalização que poderia atrapalhar seus negócios. Privatizada por um governo tucano (FHC), a Vale viveu mais 3 tucanatos em Minas Gerais, como relembra matéria do Portal Fórum: “Desde que a Vale foi privatizada o governo mineiro esteve em mãos de 3 tucanos e de Itamar Franco que à época era do PMDB. Durante a privatização da Vale, o mensaleiro tucano que para não ser julgado pelo STF renunciou ao cargo, Eduardo Azeredo, governou Minas, seguido por Itamar, e pelos tucanos Aécio Neves e Anastasia.” Leia as matérias nos links e entenda melhor essa relação entre Mariana (MG), política e sucateamento do serviço público.
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