Consciência Negra: uma luta pela humanidade
“Séculos se passaram desde a morte de Zumbi, e a afirmação de que o Brasil não é um país racista continua uma falácia. Tragédias movidas pela discriminação envergonham nosso país. Diferenças raciais, étnicas, religiosas, nacionalidade, orientação sexual, se tornam motivos para espancamentos e assassinatos. Somos esbofeteados pelo ódio em violentas manifestações de cunho racista: jogadores de futebol e jogadoras de vôlei agredidos/as; atendentes, manicures, professores e jornalistas ofendidos; casais inter-raciais atacados nas redes sociais; jovens em grupos proibidos de entrar em shoppings e ir à praia; suspeitos de praticar furtos amarrados em postes; chacinas contra jovens negros; praticantes de religiões de matrizes africanas agredidos. Estes e a violência policial são alguns exemplos de nossa barbárie racista que empurra a sociedade brasileira aos escombros da cidadania (…) O Dia da Consciência Negra é oportunidade para reaprendermos a história e a cultura negras; momento de repensarmos atitudes de uma sociedade que não aceita a população negra, exceto em situações de subordinação. A superação das ideias ultrajantes de uma organização social que alimenta estereótipos, definidos em um passado que tenta determinar o presente, é condição fundamental da democracia alicerçada na igualdade de direitos.” Leia o texto completo aqui.
Por Jacy Afonso de Melo, Dirigente Nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT. Artigo publicado originalmente no blog Xapuri.
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