04 maio 2017

Greve Geral ficará para história, mas reformas ainda ameaçam


Escrito por: Érica Aragão em CUT

Depois de 100 anos da primeira Greve Geral no Brasil que determinou conquistas fundamentais para a classe trabalhadora, como a jornada de 8 horas e a proibição do trabalho infantil, a Greve Geral de 28 de abril de 2017, apesar de ter sido considerada histórica pelos dirigentes CUT nacional, não foi suficiente para barrar as Reformas Trabalhista e Previdenciária que tramitam no Congresso Nacional.
Segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) a Reforma da Previdência pode ser votada em primeiro turno em 16 de maio na Câmara e a Reforma Trabalhista, que já foi aprovada pelos deputados e agora tramita no Senado Federal pode ser votada até o final de maio. O DIAP alerta que para ambas as reformas o governo pode utilizar instrumentos para acelerar a votação, como o regime de urgência no caso da Trabalhista e de Previdência quebrar o prazo regimental de votação.
A direção executiva da CUT, que esteve reunida na sede da entidade em São Paulo nesta quarta (3), fez uma análise de balanço da Greve Geral e das manifestações no 1º de Maio e debateram os próximos passos para impedir esse governo ilegítimo de Michel Temer, seus aliados e a mídia de continuar governando contra a classe trabalhadora. Uma nova Greve Geral e a realização de uma grande manifestação em Brasília estão no radar dos sindicalistas CUTistas.
A pauta da CUT, das centrais sindicais, dos movimentos sociais e populares que pararam o Brasil no dia 28 de abril foi clara: a favor da aposentadoria, da Consolidação das Leis Trabalhos (CLT) e consequentemente contra a Reforma da Previdência, que acaba com o direito a aposentadoria, e contra a Reforma Trabalhista, que acabam com a carteira do trabalho.
Fonte: CUT

Clique e Leia Mais.

Comentários Comentar