Federais protocolam pauta de reivindicações unificada no Planejamento e tem reunião agendada para o próximo dia 2
Reunidos nos dois principais fóruns que unificam o conjunto dos servidores federais (Fonasefe e Fonacate), representantes da categoria foram ao Ministério do Planejamento na segunda-feira, 19, dia da Greve Geral contra a reforma da Previdência. O objetivo, além do protesto contra a reforma que terminou retirada da pauta de votação ao menos este ano, foi protocolar ofício com reivindicações comuns aos servidores. No centro das demandas está a cobrança pela revogação da famigerada Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos pelos próximos vinte anos. As entidades conseguiram agendar uma reunião no Planejamento para o próximo dia 2 quando a intenção é dar início a um processo de negociações da pauta protocolada. VEJA AQUI a pauta completa.
Entre os eixos está também uma campanha contra o desmonte dos órgãos públicos e a luta pelo direito à negociação coletiva no setor público. A revogação da reforma Trabalhista e a continuidade da luta contra a reforma da Previdência também mobilizam servidores federais em todo o Brasil. Os servidores cobram ainda o cumprimento de acordos firmados em processos de negociação de anos anteriores e ainda não cumpridos, pleiteiam correção salarial com aplicação de índice de 25,63% calculados pelo Dieese como perdas sofridas pela categoria.
A extensão dos índices da Lei 13.464/17 para todos os servidores federais é outro destaque da pauta de reivindicações dessa campanha. A aplicação do mínimo de 50% per capita da União para manutenção de planos de saúde dos servidores e seus dependentes também não ficou de fora das pautas, bem como cobrança de isonomia nos benefícios, como auxílio alimentação, entre os poderes.
O objetivo é seguir garantindo o reforço da unidade em torno da pauta específica dos federais e das pautas que unificam toda classe trabalhadora. “A luta de um é a luta de todos”, resume Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. “Nós e nossas filiadas seguiremos nessa trincheira lutando por nossos direitos e avanços necessários para que o Brasil se veja livre da crise profunda em que foi mergulhado”, defende.
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