01 novembro 2019

ACT da Conab é prorrogado por mais um mês


Escrito por Condsef/Fenadsef

Ainda sem alcançar um consenso no próximo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Conab, o ACT 2017/2019 foi prorrogado por mais um mês. Pelo termo, assinado nessa quinta-feira entre empresa e empregados, a integralidade das cláusulas vigentes fica assegurada até o dia 30 de novembro. Os empregados da Conab seguem na expectativa de firmar o próximo ACT. Na Ebserh, o ACT foi a dissídio após uma tentativa de intermediação no TST que não conseguiu superar as divergências do processo.

As dificuldades no processo de negociação tanto na Conab quanto na Ebserh estão marcando as tentativas de formalizar os novos ACT´s das categorias. A Conab chegou a dificultar não reconhecendo a Fenadsef como entidade legítima que representa a categoria nas negociações. Isso mesmo depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) assegurou o reconhecimento da entidade.

Representatividade

À época o secretário-geral da entidade, Sérgio Ronaldo da Silva, chegou a manifestar a indignação com os entraves no processo. “É inadimissível que o patrão queira escolher quem representa seus trabalhadores na área sindical. Os trabalhadores da Conab decidiram quem os representa e é a Fenadsef. Mesmo com acórdão do TRT, a direção da empresa tenta desobedecer a decisão judicial. Não aceitaremos esse desrespeito. A empresa precisa reconhecer a representatividade da entidade e obedecer a decisão judicial”, disse na ocasião.

A Condsef/Fenadsef participou de uma série de atividades em defesa da Conab e de seus empregados, incluindo audiência pública na Câmara dos Deputados que abordou a importância dos armazéns da companhia para a segurança alimentar da população brasileira. A pauta do ACT 2019/2020 foi aprovada pelos empregados em plenária nacional e protocolada em junho, dentro do prazo previsto, tendo-se em vista que a data base da categoria é 1º de setembro.

Para Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação, é preciso que as empresas estejam abertas a negociar. “Os empregados também tem pressa e querem alcançar consenso e firmar seus ACT´s. O que não aceitaremos é sermos os únicos a ceder. Tem que haver diálogo e compensação”, comenta.

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