Rumos do ACT dos empregados e empregadas da EBSERH será discutido em assembleia geral
No próximo dia 27 de janeiro, empregados e empregadas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH reúnem-se em assembleia virtual, a partir das 14h, para discutir os caminhos do ACT 2020/2021. Em uma reunião realizada no último dia 20/01, para tratar do Acordo Coletivo de Trabalho, representantes da direção Nacional da EBSERH mantiveram a proposta de não reajustar salários e benefícios, além de também terem se mantido irredutíveis sobre a proposta que muda a base de cálculo da insalubridade, que pode gerar uma redução de até 27% nas remunerações.
O Secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, explicou que o contexto de pandemia agravou ainda mais a situação dos empregados e empregadas da empresa, perante uma gestão que negligencia os cuidados com os trabalhadores(as). “Não dá mais pra ficar submisso à situação que a gestão da EBSERH está colocando para cerca de 33 mil empregados e empregadas, diante de uma pandemia jamais vista em todo o mundo. Já realizamos 11 reuniões, praticamente já viramos de um ano para o outro e a empresa negou todas as propostas que nós apresentamos, além de ter oferecido uma proposta indecorosa de reajuste zero e retirada de direitos. Para finalizar, a empresa ainda está convocando de volta ao trabalho presencial os empregados do grupo de risco, como gestantes, lactantes e pessoas com idade acima de 60 anos”, relatou o secretário.
A assembleia marcada para esta quarta-feira, 27, pretende construir um processo de mobilização e de denúncia a todos os brasileiros sobre os acontecimentos dos últimos anos na empresa. Segundo Sérgio Ronaldo, esse já será o sétimo ano em que se torna necessário solicitar uma mediação ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, por conta da incapacidade e incompetência da gestão da EBSERH em negociar e proporcionar melhorias e qualidade de trabalho a seus empregados. É necessária a participação de todos na assembleia, para fortalecer as mobilizações por nenhum direito a menos e respeito aos empregados e empregadas da EBSERH!
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