Ebserh insiste em retirar direitos e a negociação do ACT 2020/2021 segue emperrada
Na última terça-feira (25) os representantes da categoria tiveram uma reunião com a direção da Ebserh que contou com participações presenciais e virtuais. Foram solicitados documentos, tabelas salariais, de cargos, carreiras e salários para que as assessorias jurídicas das entidades pudessem realizar uma análise das propostas feitas pela Empresa pública. Também, foi solicitado ainda a base de cálculo que a empresa está usando para aplicar em uma calculadora sobre o adicional de insalubridade que forneceu aos empregados.
No início da semana, a SEI enviou um documento esclarecendo a proposta para novo formato do adicional de insalubridade. No documento, a empresa frisa que a parcela visa reparar desvantagem, o que na avaliação da Condsef/Fenadsef significa que a empresa reconhece que retirar o adicional de insalubridade seria uma desvantagem.
O novo adicional de insalubridade seria uma parcela fixa de natureza indenizatória que não fará parte do salário-base, portanto não incidirá sobre férias, 13º salário, férias e rescisão, como ocorre atualmente. Entretanto, nessa parcela fixa incidirá imposto de renda.
A empresa divulgou uma enquete no email institucional dos trabalhadores. A orientação é para que ninguém responda a pesquisa. Ela está direcionada apenas a aceitação de duas propostas (1 ou 2). Desconsidera que os empregados podem não querer nenhuma das duas. A enquete não tem validade legal e os empregados não são obrigados a responder.
Para discutir as propostas da Ebserh, a Condsef convoca as empregadas e os empregados públicos para uma plenária virtual pela plataforma zoom.
Participe! Juntos Somos mais fortes!
Comentários Comentar