Ebserh insiste na proposta de redução da insalubridade dos empregados públicos
Saiba como foi à reunião da mesa de negociação, realizada ontem (17) sobre os ACTs da categoria
Conforme havíamos divulgado neste boletim, aconteceu ontem (17) mais uma reunião de negociação dos ACTs das empregadas e dos empregados públicos da Ebserh. Realizado de forma virtual, o momento contou com a participação da Empresa, da Comissão Nacional de Representantes dos Empregados e representantes das entidades sindicais.
Na ocasião a Empresa apresentou as seguintes propostas de mudança:
I – Reajuste de 10,38% (dez vírgula trinta e oito por cento) na tabela salarial vigente para TODOS os empregados, a ser aplicado a partir de março/2022, sem retroatividade;
II – Mudança da base de cálculo do adicional de insalubridade do salário-base para o salário mínimo a partir de março/2022, com destinação de 100% dos recursos oriundos dessa mudança para a implementação de Parcela Fixa de Natureza Indenizatória (PFNI), não reajustável, para os empregados afetados com a alteração da base de cálculo, ou seja, para os empregados admitidos até 31 de julho de 2019 e que recebem o adicional de insalubridade sobre o salário-base;
III – Alteração da redação das cláusulas 2ª, 4ª, 12ª, 13ª, 14ª, 17ª e 27ª, conforme pactuado na Mesa (Anexo I);
IV – Manutenção de todas as demais cláusulas sociais do ACT vigente; e
V – Vigência de 3 anos (mar/2020 a fev/2023).
Na avaliação da Direção Colegiada do Sintsef, a Ebserh não possui autonomia para tomar decisões e segue sem abertura ao diálogo. Ficou claro que qualquer negociação de reajuste, ou que envolva questões financeiras, somente poderá ser analisado pela Sest (ligada ao Ministério da Economia).
A orientação da Condsef/ Fenadsef é que a base siga mobilizada. As filiadas devem convocar assembleias estaduais para discutir a proposta da Empresa. No ceará a Assembleia Geral da Categoria será virtual, pela plataforma zoom, dia 24, às 15h30.
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