Um dos principais pontos discutidos foi a questão do cálculo da insalubridade. A partir do governo Bolsonaro, houve uma mudança que determinou que o cálculo da insalubridade passasse a ser feito com base no salário mínimo, e não mais no salário base. Essa mudança resultou em uma perda significativa de 30% no valor da remuneração dos trabalhadores. Após muita luta, o Sintsef-CE conseguiu manter o cálculo sobre o salário base para os empregados(as) que ingressaram até 2019. No entanto, os empregados que ingressaram após 2019 foram prejudicados, pois passaram a ter o cálculo da insalubridade feito sobre o salário mínimo. O Sintsef-CE agora luta para que todos os empregados(as), independentemente da data de ingresso, tenham o cálculo da insalubridade feito com base no salário base, nivelando por cima e garantindo que não haja perda de direitos.

Outro tema importante foi a questão da titulação, com a constatação de que trabalhadores com pós-graduação ou mestrado não têm reconhecimento salarial adequado. Além disso, a sobrecarga gerada pelo absenteísmo, que tem levado a acúmulo de plantões, também foi discutida.

Durante a reunião, foi feito um relato sobre o trabalho realizado pelos empregados(as) durante a pandemia e a recusa da empresa em pagar 40% de insalubridade a todos. O sindicato se colocou à disposição para continuar o diálogo com a Ebserh. Estavam presentes na reunião o Ouvidor-Geral da Ebserh, Diego Henrique de Souza Rezende, e o corregedor Ricardo Carvalho Gomes, ambos de Brasília. Na ocasião, o Sintsef-CE aproveitou para distribuir o mais recente jornal da entidade aos trabalhadores e participantes presentes.