Empregados (as) públicos da Ebserh no Ceará deliberam por entrar em greve
A Direção colegiada do Sintsef, junto com as trabalhadoras e trabalhadores da Ebserh realizaram ontem (24/05) uma assembleia bastante participativa para discutir a proposta feita pela direção da empresa sobre o ACT da Categoria. O sentimento de indignação deu o tom dos debates e a categoria que deliberou por entrar em greve, numa votação de 172 a favor e 5 contra.
A proposta da Ebserh quer excluir o pagamento retroativo do reajuste salarial referente ao período de março a dezembro de 2017 dos empregados públicos. Vale Lembrar que o último reajuste dos trabalhadores foi em 2016. De lá para 2018, só cresce os prejuízos da desvalorização salarial sobre a inflação do período.
Em Assembleia, os empregados da Ebserh não aceitaram discutir o ACT 2017/2018, que aguarda julgamento de dissídio coletivo de cláusulas econômicas no TST(tribunal superior do trabalho). Exigiram uma proposta respeitosa para que as negociações do ACT 2018/2019 não terminem como as dos últimos quatro anos, as quais sem consenso alcançado, provocaram greves, mobilizações e tiveram que passar pela mediação da justiça.
Os empregados referendaram os nomes de Myrna Cavalcante e Tennyson Kessler para levar o posicionamento do Ceará à Plenária Nacional convocada pela Condsef para o próximo 26/05 (sábado). Ainda na assembleia, também foram eleitos 21 delegados (as) para o 12º Congresso do Sintsef.
É lamentável o descaso que Temer demonstra com a saúde pública e seus trabalhadores. Os hospitais universitários são os principais responsáveis por atendimentos de alta complexidade pelo SUS no Brasil. Entretanto, seus profissionais não são valorizados. Fica cada vez mais claro o desejo deste governo golpista: precarizar serviços públicos e privatizar a saúde no país.
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