25 julho 2018

Adesão à Funpresp não é vantajosa e naufraga sem apoio do servidor


Segundo dados do Ministério do Planejamento, até o dia 20 menos de 5.000 servidores do Executivo optaram pela mudança – cerca de 2%. do efetivo total projetado. O prazo para que servidores façam a adesão teve dois anos e expira domingo (29/07).

A migração para previdência complementar era uma escolha individual para os trabalhadores que ingressaram no serviço público antes de 2013. Os trabalhadores que ingressaram no serviço público após o dia 4 de fevereiro de 2013 foram automaticamente migrados do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para o Regime de Previdência Complementar (RPC).
O Sintsef/CE e a Condsef sempre manifestaram contra a Funpresp desde a sua criação, pois já sabiam dos inúmeros prejuízos que ela traz para os servidores. Confira os principais:

  • Primeiro porque o servidor abre mão do direito à aposentadoria integral para uma média que traz uma redução enorme nos seus proventos. Pelo Funpresp o servidor se aposenta até o teto do INSS que hoje é de R$ 5.645,80 e não com o valor da última remuneração da ativa como acontece hoje pelo Regime Próprio.
  • Segundo pela instabilidade dos fundos de pensão que podem vir a falência e deixar seus contribuintes na mão na hora que mais precisarem.
  • Por último, porque abre espaço para privatização da Previdência, um direito dos trabalhadores e dever do Estado garantido pela Constituição Federal.

 

Para saber mais acesse matéria no site da Condsef.

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