IBAMA: Há uma grave distorção salarial entre servidores de de nível superior e nível intermediário
A preservação do meio ambiente sempre foi falsamente utilizada como argumento para entrave ao desenvolvimento do Brasil. Tal mentira, fortalecida por empresários e multinacionais, tem pressionado o desmonte dos órgãos que atuam na educação, de preservação e fiscalização do meio ambiente no país.
No Ibama, luta pela revisão do plano de cargos do órgão é um exemplo de batalhas internas dos servidores. Segundo a Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, a remuneração dos servidores que ocupam os cargos de técnicos ambientais e técnicos administrativos (nível intermediário) é 40 % inferior aos cargos de analista ambiental e analista administrativo (nível superior).
A correção dessa diferença faz parte do plano de lutas do último Encontro Nacional do Departamento do Meio Ambiente, realizado pela Condsef em maio deste ano. A reivindicação inclusive já foi protocolada no Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MPOG) e aguarda despacho. A proposta é que técnicos recebam 70% do salário dos analistas.
Outro tema inquietante é a alta dos preços da GEAP. Muitos os servidores de nível médio saíram do plano de autogestão por não conseguir pagar e migraram para planos privados, como é o caso de Antônia Lúcia Gomes dos Santos, Delegada de Base do SINTSEF-CE e técnica administrativa do IBAMA, que pagava R$ 3.000 pelo plano da GEAP, e hoje, num plano de saúde privado, passou a pagar R$ 1.500.
Esta é uma das matérias que saíram na edição de agosto do Jornal do Sintsef/CE. Para acessar o jornal na íntegra e conferir as edições anteriores, clique aqui.
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