Dieese: Reforma da Previdência exige mais sacrifícios das mulheres
Em Nota Técnica, Dieese revela que PEC da reforma de Bolsonaro, caso aprovada, vai prejudicar mais as mulheres com idade mínima de 62 anos e 20 de contribuição. E o valor do beneficio pode ficar ainda menor
Escrito por Érica Aragão para CUT Brasil
A reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) é pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB) para todos e todas, mas ambas atacam principalmente as mulheres. A proposta do Bolsonaro exigirá ainda mais sacrifícios das mulheres do que dos homens.
Isto é o que diz nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) “PEC 06/2019: as mulheres, outra vez, na mira da reforma da Previdência” , divulgada nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher.
Se a reforma de Bolsonaro for aprovada, as mulheres terão que trabalhar mais e ganhar menos. Elas serão as mais prejudicadas com o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, imposição de idade mínima de 60 anos e aumento do tempo de contribuição de 15 para 20 anos.
“Ao propor esse conjunto de medidas restritivas, a PEC 06/2019 ignora – e tende a agravar – as desigualdades de gênero que ainda caracterizam o mercado de trabalho e as relações familiares no Brasil, intensificando ainda mais as dificuldades que as mulheres enfrentam para adquirir os pré-requisitos necessários a uma proteção adequada no final da vida laboral”, diz trecho do documento, que você pode acessar na íntegra clicando aqui.
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