XIII Concondsef será realizado em dezembro
Congresso reunirá delegações de todos os estados para discutir os principais temas de enfrentamento e realizar eleições para a direção da Condsef/Fenadsef
Matéria escrita por Condsef/Fenadsef
Em reunião no último sábado, 14, o Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) decidiu pela realização do XIII Congresso da Condsef/Fenadsef, o Concondsef, maior instância deliberativa da Confederação. Agendado para 14 e 15 de dezembro, em Brasília, o evento envolverá delegações de todos os estados para debate sobre os principais temas de enfrentamento que os servidores e empregados públicos federais devem encarar. O cenário de desmonte, a retirada de direitos e a privatização em massa são alguns de temas que serão discutidos e terão ações planejadas.
Nos próximos dias, edital para participação no Concondsef será divulgado entre seus sindicatos filiados, que deverão convocar assembleias e eleger os delegados representantes das entidades que as representarão em Brasília no fim do ano. Na ocasião, também haverá eleições para definição da diretoria da Confederação e da Federação.
O Secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, ressalta que este será o último evento realizado trienalmente. De acordo com o novo estatuto aprovado, a periodicidade do encontro será quadrienalmente, ou seja, o próximo evento deverá acontecer em 2023. O último Concondsef aconteceu em dezembro de 2016, em Cuiabá (MT), e teve como uma das principais pautas de debate o enfrentamento à então proposta de reforma da Previdência de Michel Temer, derrubada com esforços da classe trabalhadora. Hoje o cenário é similar ao passado.
Recordação
Com o tema “Preservar a unidade e a democracia. Nenhum direito a menos”, a XII edição do Concondsef reuniu mais de 1.500 delegados eleitos das categorias da base da Confederação. Na ocasião, também foram realizados encontros setoriais. As mesas de discussão foram pautadas pelo enfrentamento a políticas de Estado Mínimo, ajuste fiscal e arrocho econômico. Em três anos, a conjuntura parece não ter melhorado, pelo contrário. A gravidade com que o governo federal tem trabalhado assuntos de interesse dos servidores e empregados públicos é preocupante.
“Estamos em um momento crítico. São tantos desmontes simultâneos e igualmente graves que temos que nos organizar para traçarmos estratégias de resistência. Temos a pauta das privatizações das estatais, a ameaça à estabilidade do servidor, a ausência de concursos públicos, a intenção de substituição de mão-de-obra por sistemas digitalizados, a reforma Tributária, a reforma administrativa e tantos outros temas. Mais do que nunca, é preciso unidade na luta e perseverança”, comenta Sérgio Ronaldo.
A agenda política imposta não tem deixado dúvida de que o ataque aos direitos da classe trabalhadora está na ordem do dia. Mas também não resta dúvida de que a luta em defesa desses direitos precisa e vai acontecer. Devemos seguir reforçando nossa unidade e mobilização. Juntos somos fortes. Nenhum direito a menos. Nenhum passo atrás.
Comentários Comentar