Começou o 13ª Congresso do SINTSEF
Derrotar o bolsonarismo e defender a restruturação do serviço público marcam as falas do 1ª dia
Pontualmente às 10 horas, desta quinta-feira (10), a Comissão Organizadora deu início aos trabalhos do 13º Congresso do SINTSEF/CE, no Sesc Iparana, em Caucaia. Com o auditório lotado, quase 400 delegados(as), entre servidores(as) ativos(as), aposentados(as) e pensionistas, os participantes demonstraram animação diante do chamado “pela restruturação do serviço público, por direitos, democracia e contra as privatizações”, tema do evento. Até o dia 23, o grupo vai discutir e deliberar sobre as diretrizes para a luta sindical dos próximos quatro anos.
A programação começou com a discussão do regimento do Congresso e a apresentação das duas teses que devem orientar a construção do plano de lutas do SINTSEF\CE. Roberto Luque e José de Assis apresentaram a tese 1, Luciano Filgueiras, a tese 2. “Nós temos a consciência histórica e política sobre a resistência da classe trabalhadora. Estamos discutindo a estratégia para vencer o fascismo e todo o projeto nefasto do capital para a América latina. Esse governo não apresentou nenhum beneficio para os servidores ou para a população brasileira. Só nós juntos, construindo a unidade podemos acabar de vez com esse projeto e mandar Bolsonaro para o fundo do esgoto,” declarou o coordenador jurídico do SINTSEF, José de Assis.
A tarde foi a vez do 13º Congresso realizar a mesa de análise de conjuntura que contou com a participação de João Alfredo, advogado e ex-parlamentar pelo PT e Psol; Ecila Meneses, pela Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) e Edson Cardoni, secretário de assuntos jurídicos da Condsef. Em todas as falas, a destruição do serviço público disparada depois do golpe a presidenta Dilma Roussef, conduziram a análise sobre a importância em derrotar o governo Bolsonaro para reconstruir o país.
Edison Cardoni pediu que a plenária tivesse cuidado o falso debate sobre valores morais muito utilizados para enganar a população. “A burguesia sempre utiliza a moral contra os trabalhadores enquanto ela chafurda na lama”.
No momento das inscrições, Flávia Sabóia, servidora do Ministério da Saúde e da coordenação de formação política comentou como o debate da conjuntura pode contribuir com a luta sindical: “o nosso foco deve ser eleição. Onde colocarmos a ponta do pé precisamos convencer os companheiros sobre a destruição que esse governo tem feito. São seis anos que os servidores estão sem reajuste, A população brasileira tem perdido o poder de compra e a fome está crescendo. Precisamos mudar esse quadro e a mudança só vai ocorrer a partir do dia 30 com a eleição de Lula.”
O dia terminou com a noite cultural em que se apresentaram o Balé Folclórico Arte Popular e Juruviara – MPB Brasil. Também mostraram seus talentos os delegados ao Congresso, Pedro Paulo, do Cariri e Cipriano, de do Maciço de Baturité.
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