Greve dos empregados da EBSERH segue forte
De acordo com informações da CONDSEF, até o momento, doze unidades da Ebserh em sete estados – Bahia (2); Ceará (2); Maranhão (1); Minas (2); Mato Grosso (1); Pernambuco (1); Piauí (1) – e o Distrito Federal (2) registram paralisação de atividades. A Confederação protocolou na segunda-feira uma petição ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) buscando assegurar o legítimo direito de greve dos trabalhadores e solicitando audiência em caráter de urgência na tentativa de mediação do conflito instalado.
O processo de negociações envolvendo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Ebserh chegou a um impasse, o que gerou a decisão dos empregados de iniciar a greve. A Ebserh apresentou índices abaixo da inflação, sendo 8% para remuneração e 9% para benefícios. Os trabalhadores querem um percentual que apenas reponha a inflação do período do acordo, isto é, 10,36% desta forma embora não haja ganho real não haveria perda salarial. As cláusulas sociais também são objeto de desentendimento, visto que há questões simples ainda não resolvidas por falta de vontade da empresa.
No Ceará, paralisados desde o último dia 20, os empregados tem se reunido diariamente entre o Hospital das Clínicas (Hospital Universitário Walter Cantídio) e a Maternidade Escola (MEAC). Na última sexta-feira receberam a animação do Palhaço Colorau e com irreverência relembraram à população os itens de sua pauta de reivindicações. A greve segue forte e os trabalhadores resistentes!
Confira abaixo a pauta dos empregados:
Pela assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2017 com reais benefícios aos trabalhadores;
Reposição da inflação (10,36%) com ganho real;
Pelo auxílio-alimentação (10,36%) em pecúnia;
Regime de plantão de 12 x 36hs de trabalho diurnos;
Redução da jornada de trabalho para 30hs;
Revisão do plano de carreira, cargos e salários;
Implantação da previdência complementar;
Progressão e titulação;
Contra o Assédio Moral;
Por melhores condições de trabalho;
Contra a Reforma da Previdência;
Mais recursos para a saúde e educação;
Contra a privatização das estatais;
Em respeito ao Estado Democrático de Direito no Brasil.
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