05 outubro 2015

Novas expectativas de luta marcam 11º Congresso do SINTSEF/CE


A manhã do 2º dia do 11º Congresso tratou do Balanço Geral do Movimento. A mesa de palestrantes foi composta por Josemilton Costa (Condsef), Wil Pereira (CUT-CE) e pelo professor Helder Molina. Adriano Duarte atuou na coordenação da mesa, Valmir Torres na secretária e Jucilene Viana na relatoria.

O presidente da CUT-CE, Wil Pereira, ressaltou a importância da unificação dos movimentos populares e a necessidade do respeito às diferenças em todas as circunstâncias. Já na fala de Josemilton Costa, o convidado enfatizou os avanços conseguidos através do Fórum dos Servidores Federais, que coloca a frente os interesses da categoria que representa, deixando de lado as diferenças. Em sua participação, Helder Molina fez destaque ao fato de que os trabalhadores não escolheram a agenda neoliberal desenvolvida pelo governo e que o momento deve ser de luta e força de vontade. “Lutando já é difícil, sem lutar fica mais ainda. Então seguiremos em frente”, afirmou.

Como disse o texto de abertura do Congresso, “O tema ‘Mobilizar em defesa do serviço público, dos direitos e novas conquistas’ nos exige, mais que uma postura positiva, inteligência e sagacidade para analisar a atual conjuntura e confiança num viés propositivo, que construa saídas sólidas e eficazes para nossos problemas. Estamos aqui, essencialmente, para que juntos possamos desenhar novos caminhos, para nós, nossas famílias, para o serviço público e para o país: todos dependem da força do nosso trabalho.”

Essa foi a principal mensagem da discussão do movimento: somos nós que vamos reerguer o serviço público federal, ele depende de nós!

Trabalhos de grupo e Plenária final

No período da tarde, seis grupos reuniram cerca de 80 delegados discutiram as temáticas apresentadas nas teses e propuseram resoluções para a Plenária Final. Este momento desenhou as diretrizes de nossa entidade para os próximos três anos.

No dia 25 o evento encerrou-se com a discussão das propostas dos grupos na plenária final. A mesa foi coordenada por Hélio Alves, teve como relatores Ataílde Figueiredo e Raimundo Santiago e foi secretariada por Wellington Lino e Lucy Mary Gomes de Matos. Algumas intervenções foram realizadas, porém, de forma geral, grande parte das propostas dos grupos foi aprovada. Acordou-se também que as teses na integra estarão nos anexos do caderno de resoluções, como material de contribuição à discussão.

Esperamos que ao ser finalizado o 11º Congresso tenha deixado nos participantes a mensagem expressa na abertura: “ ‘Fé na vida, fé no homem, fé no que virá’, como canta Gonzaguinha, que completaria 70 anos no dia 22 de setembro. É esta crença na garra e na união de nossas mentes e corações em torno dos mesmos objetivos que pode e vai fazer um futuro digno para nós e para a classe trabalhadora. ‘Nós podemos tudo, nós podemos mais, vamos lá fazer o que será!’ “

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